quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Um garoto é campeão do torneio desembarcado da AGAPIA


Gabriel Comerlato não deve ter nem quinze anos de vida, mas quando está com um caniço na mão, pesca como um veterano. Eu sou um pescador novato, com apenas um ano de kilometragem. Mas me arrisco a dizer que este "guri" é um pescador nato, daqueles que tem o faro do peixe.

Revelando no seu comportamento os traços marcantes de uma criança, o garoto se transforma quando suas atenções estão voltadas para a pesca do black bass. É sensibilidade à flor da pele.

Foi certamente por estas características e qualidades todas que ele conseguiu desbancar "pesos pesados" da AGAPIA que aventuram-se na pesca do bocudo.

Com 62,0688 pontos, Comerlato conseguiu livrar 5 pontos de diferença do segundo colocado, Paulo Cesar Biegelmeyer. Já o terceiro, quarto e quinto lugar foram para, respectivamente, Paulo André Lovato, Rubens Félix Rossi e André Von Esenwein.

Realmente a pesca não tem idade...

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Última etapa desembarcada da AGAPIA – O BASS É IMPREVISÍVEL MESMO...
































A última etapa desembarcada da AGAPIA, realizada neste domingo (21/10) em São Marcos, na Fazenda Rostirolla, reservou surpresas para os 52 competidores da prova. O black bass, alvo de todos os pescadores, mostrou-se extremamente ativo na primeira hora e meia do certame. Parecia que seria um dia de pesca inesquecível para todos, tamanha era a voracidade dos “bocudos” no primeiro giro completo do relógio. Peixes grandes, belíssimos, de 35cm para cima, assanhavam-se generosamente nas iscas artificiais lançadas no lago. Os fiscais tiveram muito trabalho para atender a todos neste período da prova.

Porém, passada a primeira hora e meia, o cenário mudou drasticamente. As fisgadas escassearam e todo mundo teve que suar muito mais a camiseta para capturar o seu troféu. Obviamente que os pescadores mais experientes e acostumados com o comportamento imprevisível do bass souberam tirar vantagem desta situação. E com muita perícia fizeram a diferença em seu favor.

Este foi o caso dos pescadores Lóris Frá (1º lugar), Paulo André Lovato (2º) e de Matheus Tumelero Dornelles (3º), - este último, além de conquistar o terceiro lugar, também fisgou o maior peixe: 52cm de alegria!... Parabéns a eles.

Mas a maioria dos pescadores que participaram da prova tiveram, de uma certa forma, uma ponta de frustração pela oscilação do comportamento do bass.

Mas também que graça teria a pesca desta espécime se o seu comportamento fosse totalmente previsível. Como todos nós sabemos, o black bass é um peixe extremamente manhoso e essa característica é que o faz ser um dos peixes mais esportivos do mundo.

NÚMEROS DA PROVA
Os números sempre são importantes para se ter uma idéia geral da prova. Lá vão eles:a competição teve 52 participantes e o total de peixes capturados, durante quatro horas de prova, foi de 222 basses. A média da prova foi de 31,94cm e o total em metros atingiu 70,90. O maior peixe capturado: 52cm - o segundo maior tinha 51cm – e o menor 18,3cm.

Para mais informações sobre a prova, clique no link abaixo – ele direciona para a página da AGAPIA :

terça-feira, 16 de outubro de 2007

A 1ª traíra a gente nunca esquece





Os pescadores mais experientes que me perdoem, mas a primeira traíra a gente nunca esquece, não importa se ela é pequena, magrinha, subnutrida, afinal, fisgar essa espécime não é fácil para quem é principiante.

A "façanha" aconteceu no último domingo (15/10) e eu estava acompanhado do parceiro Germano Plesnik, lá no pesqueiro Tubarão, em Cachoeirinha.

Confesso a vocês que eu já estava perdendo as esperanças depois de tantas beliscadas da dentuça no meu girino. Pobre anfíbio, a tinta dele chegou a descascar depois de tanta bordoada. E nada de ferrar o bicho...

De repente, meu parceiro Germano dá uma dica: -Eurivan, usa o spinner, essa isca é fatal - (meus amigos Adolfo, Roque, Fabiano e Companhia limitada devem estar loucos lendo isto).

Pois não é que o Germano estava certo, desta vez a traíra não escapou.
Ela é pequenina, diríamos que um tanto insignificante observando as fotos acima.

Mas para quem está começando gente, já é o primeiro passo, não é mesmo ?...

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Fazenda Sonho Meu é a novidade no momento - Na pesca do Black bass


Atenção pescadores do Black Bass ! Tá pintando um novo ponto de pesca do bocudo aqui no Estado. Fica em Canela e se chama Fazenda Sonho Meu. O lugar é bonito mesmo - foto acima - e nos próximos dias será introduzido neste açude em torno de 1000 bass, numa operação de peixamento promovida pela AGAPIA.


Os bocudos que passarão a fazer parte da Fazenda Sonho Meu serão oriundos do Rostirola, em São Marcos. No próximo dia 21 de outubro este local sediará mais uma etapa do torneio de pesca de bass desembarcada promovida pela AGAPIA. A intenção é capturar os 1000 bass neste mesmo dia. Se o número pretendido não for atingido durante a competição - que será realizada no período da manhã - os pescadores poderão continuar pescando à tarde, até completar a leva de peixes.
A informação é que o novo lago a ser inaugurado em Canela será exclusivo para os sócios da AGAPIA.
Tá aí a notícia...

Aberta a temporada das dentuças - Desta vez foi no Zshornack




Nossos parceiros de pesca, Adolfo e Roque, relatam para nós uma pescaria que fizeram recentemente no Zschornack, aventura esta que lhes rendeu belas traíras. Em quatro horas, aproximadamente, capturaram quase 40 dentuças. É, esse double tá afinado mesmo. As fotos acima não são do Zschornack, porque nossos parceiros esqueceram da "kodak" em casa. Estão perdoados...

"No último sábado (06/10) eu e o Roque decidimos tentar uma pescaria das zangadas e dentuças traíras.

Acabamos por decidir pelo Zschornack, que fica logo depois da cidade de Viamão - no sentido de quem vai para o litoral sul. Estávamos no período da tarde e para lá decidimos arriscar...


Sendo assim, arrumamos nosso material e partimos para as dentuças. Chegando no local da pesca, o Roque pegou a primeira na 1ª pinchada que deu usando uma zara de cor dourada e de uns 7 cm.

Eu somente peguei a minha quase uma hora depois até acharmos a isca que as traíras queriam comer.

Das 13h até as 14h30min, aproximadamente, tínhamos pego apenas 6 traíras, até que num determinado pincho, resolvi usar um spinner-bait da Booyah de cores claras. E foi a partir dessa troca de isca que nossa pescaria mudou.

O tempo estava fechado e as nuvens escurecendo. E nós começamos a pegar dentuças de 1/2k pra fora e muito fortes, até que tive a sorte de pegar uma de 2 kg que partiu meu spinner-bait em duas partes.

Mas o que é uma isca para a nossa felicidade e sorte de pegar tanto peixe.

Bueno, pessoal, o resultado final foram as 36 traíras que pegamos até aproximadamente 17h, pois logo depois São Pedro mostrou sua força e não nos permitiu pescar mais.

Em suma, para um "meio expediente", o dia foi excelente.Espero que muitos outros iguais e melhores que este venham num futuro bem próximo".

Adolfo Valduga e Roque Martinelli.

domingo, 7 de outubro de 2007

Traíras ativas no Pesqueiro Tubarão











Era só nós e Deus no Pesqueiro Tubarão, neste domingo (07/10). O tempo fechado, carrancudo, repleto de nuvens carregadas, certamente, espantou a maioria dos pescadores do local. Mas tem maluco pra tudo, não é mesmo ? Pois a nossa turma não dá bola não para a previsão meteorológica. Desculpe Cléo Kuhn - dá Rádio Gaúcha - mas você não nos mete medo não, rsrsrsrsrs.

Adolfo, Germano e esse que vos fala, Eurivan, estavam lá, já bem cedinho do dia.

Começamos no açude onde deveriam estar os black bass - mas ali só conseguimos encontrar trairinhas. Mas mesmo só pegando as pequenas, foi uma emoção só, gente.

Depois de bater o açude aludido, fomos até a parte onde as traíras são maioria e proporcionam grandes ações, para delírio de quem pesca. Já de cara, o parceiro Adolfo pega o primeiro belo exemplar. Momentos depois, mais um, só que desta vez somos obrigados a fazer o registro fotográfico, pois a amostra é de dimensões consideráveis.

E assim foi durante a manhã inteira: muitas ações e fisgadas, bate-papo, risadas, enfim, show de bola.

Após a bricandeira, fomos fazer um belo lanche ali na cantina do Pesqueiro. O dono da propriedade, seu Jango, nos fez companhia na ocasião. Ele é um senhor muito simpático que sempre recebe a nossa turma com muita hospitalidade. Tratamento nota 10.
E assim foi mais um dia de pesca... Só que nenhuma delas é igual a outra, que bom que é assim...