segunda-feira, 29 de março de 2010
Os vencedores da 1ªetapa desembarcada da ARPIA - Temporada 2010
No último domingo(28/03), em São Francisco de Paula, 34 pescadores participaram da 1ª etapa desembarcada da ARPIA, dando a largada ao III Circuito Gaúcho Desembarcado de Pesca com Iscas Artificiais.
Foi uma prova difícil, muito disputada, e que resultou na captura de apenas 54 bocudos. Quem conhece o Lago da Arpia, sabe que esta quantidade de peixes não representa a realidade do pesqueiro, que é extremamente piscoso e costuma propiciar muitas alegrias aos pescadores. Mas o tempo... A pressão atmosférica... O dia em si... O imponderável... Tudo isto, por certo, influenciou no comportamento do nosso black bass, que estava pouco disposto a brincar com as iscas artificiais.
De uma certa forma, os competidores sentiram-se um tanto frustrados pela pouca atividade dos diabinhos verdes naquele dia. Antes de iniciar a prova, a expectativa era grande pelo lado dos pescadores, e boa parte deles, incluindo eu, acreditava na possibilidade de uma pescaria produtiva. Mas quando se trata do black bass, qualquer prognóstico é mero palpite. Não adianta, eles, os peixes, comandam a festa...
Durante o trancorrer da prova, as iscas mais efetivas foram as softs baits, já que os bocudos pareciam estar “hibernando” no fundo do lago. Até teve quem fisgou nos plugs, spinners e spinner bait. Mas as borrachas fizeram a diferença. Que o diga o campeão da prova, Frederico Mattis, que dos sete bocudos por ele fisgados, cinco foram na montagem whacky.
O sinal
Os primeiros momentos de uma prova costumam ser marcados pela ansiedade, visto que os pescadores esperam confirmar suas expectativas em relação ao comportamento do peixe. "Será que o bocudo vai estar ativo hoje? ", Perguntam-se todos, invariavelmente.
No último domingo, não foi diferente. Quando os primeiros arremessos foram feitos no Lago da Arpia,um misto de esperança e receio impregnou o ambiente competitivo. O engraçado é que na primeira hora ninguém dá muito papo para o colega do lado. É concentração total.
Mas depois que uma dezena de iscas lançadas na água mostram-se infrutíferas, e ninguém ouve aquela velha frase: "Fiscal, peixe", aí o papo rola solto. É uma forma de descontrair,afinal, não está saindo peixe mesmo.
Os campeões da prova
Face às circunstâncias da prova naquele dia, ninguém pode ficar aborrecido ou achar que não sabe pescar - isso geralmente acontece quando se está de cabeça quente. Grandes pescadores, que já visitaram o pódio por diversar vezes, seja nas competições da ARPIA ou AGAPIA, acabaram ficando zerados, sem um peixe anotado na planilha. Faz parte...
Os que se saíram bem na primeira etapa desembarcada da ARPIA contaram com um aliado forte, e incontrolável: a sorte. Sorte ? Por quê? Simples: muitas vezes, pescar bem -ou seja, conhecer as técnicas e saber utilizá-las nomomento adequado - não é o suficiente dentro de um ambiente competitivo. Quando se utiliza todas as "armas" possíveis e nenhuma delas surti efeito, o que fará a diferença é a sorte.
E sorte foi o que não faltou para os cinco primeiro colocados da prova. Não adianta, a sorte anda junto com os grandes vencedores. Parabéns a Frederico Mattis, (1º) colocado, a Jeferson Rizon (2º),Rubens Rossi (3º), Paulo Leal (4º)e Paulo Lovato (5º).
Mas estão de parabéns também todos os demais competidores que participaram da prova, e com grande esportividade, souberam assimilar o resultado da mesma.
Os números da prova
Nº de pescadores na prova: 34
Nº total de peixes fisgados: 54 bocudos
Centimetragem:1.408
Maior Peixe: Paulo Leal (36,5cm)
Menor Peixe: Marcos Stockler (15cm)
Clique aqui e confira planilha completa da prova - que já está publicada no site da ARPIA.
quarta-feira, 10 de março de 2010
"Peixe bom" no Pampa Rural...
Tudo indica que teremos uma prova "encardida" no próximo domingo em Cambará do Sul, na simpática Pousada Pampa Rural. O palco da primeira etapa desembarcada da AGAPIA, batizada com o nome Tour Carlos Henrique Iotti, possui belos pesqueiros,alguns recheados de blacks, outros nem tanto.
No final do mês de fevereiro, ainda desfrutando dos meus últimos dias de férias, fui com o Germano Plesnik dar uma conferida nos "diabinhos verdes" do Pampa, lugar que eu tenho um carinho especial, afinal, foi ali, junto com os amigos Fabiano, Adolfo,Roque, Paulinho e companhia que eu fisguei o primeiro black da minha vida. Isso já faz três anos. O tempo passa...
Ansiosos por conhecer o lago que sediará a competição no próximo final de semana, eu e o "spinnerman" Plesnik demos algumas pinchadas no local, e o resultado das nossas tentativas foi relativamente bom. Em dois arremessos que dei, capturei dois belos bocudos: o primeiro medindo 41cm - tamanho conferido na minha régua- e o segundo 36cm. Ou seja, o lago tem "peixe bom", gente.
Mas aí vão duas observações:o açude não é muito grande e, em determinados pontos, é preciso ter muito cuidado na hora do arremesso, por causa da proximidade das árvores.
É isso aí. Agora é só esperar o domingo chegar...
terça-feira, 9 de março de 2010
A pegadora do dia no Lago da ARPIA
O sucesso de uma pescaria, muitas vezes, depende de acertarmos a isca do dia. Quando isto acontece, as emoções são vividas em dobro, ainda mais se o nosso objetivo é fisgar o sempre manhoso black bass. Na última sexta-feira (9/03), no Lago da Arpia, um dos nossos parceiros de pesca teve a felicidade de descobrir a “pegadora” do dia.
Aficcionado por plugs - e profundo estudioso das características destes fantásticos artefatos – O professor Leonel acertou a mão quando decidiu testar uma de suas iscas novas. A nova aquisição, "made in Brazil", ou melhor "made in Rio Grande do Sul", já tinha se mostrado eficiente com as traíras aqui pelas proximidades de Porto Alegre. Mas e com os diabinhos verdes, como se sairia a Mink TX1, 6 gramas e 4,5cm da CMC... Eis a questão...
Eu e o Germano Plesnik, concentrados em nossas pescarias, até que estávamos pegando peixe naquele dia; alguns fisgávamos com plugs;outros no spinner e no spinner bait. A pescaria, até então, transcorria numa boa, sem maiores sobressaltos. É lógico que a peleia não estava fácil. Mas estávamos tirando os nossos peixinhos d'água.
De repente ouvimos:
- Peixe!
Minutos depois:
- Peixe!
De novo:
- Peixe! - e assim, sucessivamente
- Bá, o Leonel acertou a isca - comentei com o Germano
Não conseguindo controlar a curiosidade, fui me aproximando do professor até conseguir ver sua isca.
- É uma isca nova da CMC, seu Eurivan... Tá agradando os blacks
- Tô vendo professor, já faz um tempinho que a gente ouve o senhor pronunciar "peixe"...
- É verdade, e todos eles têm quase que um tamanho padrão, acima dos 30cm.
- É a isca do dia professor...
- Tem razão, seu Eurivan...
E assim foi a tarde toda no Lago da Arpia. Nunca tinha visto sair tanto peixe com uma única isca. Na contabilidade do professor Leonel, 80% dos blacks por ele capturados foram com a referida isca da CMC. No geral, nossa pescaria resultou em aproximadamente 80 blacks fisgados. A pescaria, realmente, foi muito boa. Mas para o Leonel, certamente, foi uma jornada inesquecível...
quinta-feira, 4 de março de 2010
Pescando em Bombinhas nas férias
Este ano, durante as férias, eu e o parceiro de pesca Germano Plesnik combinamos de ir pescar em Bombinhas, no litoral catarinense. Estávamos com as nossas famílias e, em virtude disso, nossas incursões pescativas se limitaram a 2 horas e meia por dia, sempre no amanhecer. Mesmo com esse tempo reduzidíssimo, conseguimos fazer belas pescarias, sempre protagonizadas com as nossas amigas artificiais.
No ano passado, neste mesmo balneário, descobri que as artificiais surtiam efeito as “garoupetas”, peixes muito esportivos e que propiciam belas brigas. Este ano, nas três pescarias que eu e o Germano realizamos, nossas iscas também se mostraram eficientes com mais duas espécimes de peixes: pampos e cororocas.
Sempre testemunhadas pelo nascer do sol, nossas pescarias se concentraram nas praias de Bombas, Bombinhas e Quatro Ilhas. Nestes locais, exploramos pesqueiros com grande concentração de pedras, habitat das nossas nervosas garoupas. É claro que, no fundo, desejávamos ter a sorte de nos depararmos com um robalo no caminho, mas... Era preciso ter muita sorte...
Em Quatro Ilhas, nossa empreitada pescativa se desenvolveu no canto esquerdo desta praia, local em que fisgamos muitas garoupetas e também sororocas. Neste pesqueiro, duas isquinhas se mostraram mortais: um spinner minnow de cor branca com pintinhas pretas - de propriedade do nosso amigo Germano - e também um plug da marca Cultiva de nome Mirabait, que dizem ser muito boa também para fisgar robalos. Mas os peixinhos de silicone e as iscas superostertail - uma mistura de spinner com spinnerbait - também agradaram os peixes. Foi show a pescaria realizada nesta praia, um ambiente de água mansa que mais parecia uma piscina no período da manhã.
Na praia de Bombinhas, nossa pescaria se concentrou no conjunto de pedras que cerca o Bombinhas Tourist Hotel (primeira foto deste relato), local também repleto de garoupas e outros peixes. Não se trata de uma pesca fácil, exigindo muito cuidado no deslocamento entre as pedras existentes neste local. Se a pessoa vacilar, o tombo pode ser feio. Mas os peixes que são fisgados compensam o risco.
Mas este foi apenas um capítulo da nossa passagem pelo litoral catarinense. Com a família, pudemos desfrutar das belezas naturais deste lindo balneário e ainda dar uma esticada até o Beto Carreiro, para o deleite dos nossos filhos. Valeu a brincadeira.
Pescaria de Espada
Apenas a título de sugestão, quem quiser assistir a uma pescaria de peixe de espada, sugiro que vá até o Trapiche da Marine Center à noite, localizado próximo à praia da Sepultura. Germano não perdeu a oportunidade, indo conferir de perto os pescadores locais fisgando esta espécime de peixe. Tá aí a dica.
Buscando um lugar para passar o veraneio
Encontrar um imóvel para alugar nas praias de Santa Catarina costuma não ser uma tarefa fácil, principalmente na alta temporada. Então, aí vai a dica: Dá uma conferida no site Temporada Livre e dá uma olhada nas suas ofertas. Opção é o que não falta. O endereço é www.temporadalivre.com.
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