sábado, 1 de dezembro de 2007

O buzzbait é fatal com as traíras





Estávamos no Paraíso Ecoesporte & Lazer e parecia ser mais um daqueles dias difíceis, em que o peixe se comporta de forma letárgica, sonolenta, literalmente "quase parando" . O engraçado é que o tempo estava bonito, sol a pino (27 graus centígrados), céu limpo... Mas um vento seco insistia em não cessar.

Eu e o parceiro Germano Plesnik, já conscientes das dificuldades que iríamos encontrar, tratamos logo de combinar a estratégia de pesca do dia. Isso é muito legal e divertidíssimo. Após um bate-papo, chegamos a seguinte conclusão: diversificar bastante na escolha das iscas artificiais, pois só assim - na nossa visão -teríamos mais chances de capturar um belo exemplar, fosse uma traíra - e quem sabe, com um pouco de sorte, um pacu.

Começamos arremeçando alguns spinners no lago, com o intuito de que, na batida na água, algum pacu caísse na armadilha. Pinchamos por diversas vezes, e nada. Colocamos então em ação as soft baits, tendo por objetivo as traíras. Iniciamos dando preferência às minhocas de silicone, usando-as nas montagens texas rig, whaky, down shot, etc. Nada também - e isso que variamos bastante as cores.

Bem, passamos então para os sedutores sapinhos, ratinhos, girinos, plugs de superfície, iscas de meia água, a fim de acordar algum habitante daquele açude, que sabemos, está sempre abarrotado de peixes. Também foi infrutífero.

Mas como a persistência é uma das características essenciais de quem pratica a pesca esportiva, seguimos tentando, nas esperança de que, a qualquer momento, os peixes mudassem de comportamento.

Já um pouco cansado, olho para a minha caixa de iscas artificiais e miro num "artefato" que eu ainda não havia utilizado: um buzzbait. Para chamar mais a atenção, pego um grub de cor vermelha e o coloco como trailer. "Bem, agora vamos à luta", pensei naquele momento.

Comecei arremeçando para todos os lados e trabalhando bem lento a isca. Como não vi resultado, desloquei-me para perto de um conjunto de pedras existente no pesqueiro e por ali insisti mais um pouco. Devo ter pinchado umas quinze vezes no mesmo lugar e sempre trabalhando lento.

E num desses arremeços, presencio um estouro na água e uma puxada fulminante na vara. Sim, era ela, uma traíra de aproximadamente 2,5kg. Que briga "bonita e gostosa".

Assim, recebi o prêmio do dia: peguei o maior exemplar desta espécime desde que comecei a pescar com artificiais - e isso faz um ano e pouco.



Que maravilha !

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