sexta-feira, 27 de março de 2009
Quase uma centena de blacks na Fazenda Passo Alegre - Ufa, haja fôlego !
Foi uma festa a pescaria que fizemos no último dia 21 de março na Fazenda Passo Alegre, ali próximo a Canela. Sinceramente não esperávamos que o dia pudesse render tanto em termos de captura de peixes. Só que a pesca esportiva é um esporte apaixonante e está sempre a nos pregar inesquecíveis surpresas. Até quando o resultado não é esperado, vale à pena pescar.
Naquele dia eu, o Germano e o professor Leonel chegamos cedo ao local da pesca. Ao avistarmos o açude, ainda dentro do carro, constatamos algo que nos animou: o lago estava cheio, quase transbordando, então daria para se trabalhar legal as iscas de superfície e meia água. "Hoje vai render a nossa brincadeira", profetizou o nosso spinnerman Germano Plesnik, com o seu costumeiro otimismo. "Vai dar para eu testar uma isca nova, de superfície...Não tem como não pegar", comentou o professor Leonel, sempre confiando na eficiência dos seus plugs de meia água e superfície.
E lá fomos nós nos esbaldar naquele belíssimo açude da Fazenda Passo Alegre. O vento era fraco, a temperatura estava agradável, e o peixe, para a nossa alegria, estava disposto a uma boa e leal briga. Que espécime fantástica é o black bass, um peixe de comportamento muito complexo, às vezes quase indecifrável, mas quem é persistente sempre triunfará nesta "peleia" pescativa.
Gente, foram 10 horas de pescaria quase ininterrupta. Digo quase porque chegou uma hora que fomos obrigados a parar para comer alguma coisa, senão, ia ficar complicado ficar de pé (não aconselho ninguém a fazer isso).
E os peixes? bem, pelos números - quase 100 blacks capturados, dá para perceber que o nosso bocudo estava bem ativo naquele dia. Os que eu fisguei foram, em sua maioria, através de plugs; o mesmo se deu com o professor Leonel, que naquele dia, pelo que pude observar, ferrou os maiores. Já o Germano, bem, esse pegou de tudo que é jeito, mas é claro, os spinners puxaram o pelotão das iscas artificiais.
O que não surtiu muito efeito naquele dia: os spinner baits e iscas de superfície, com exceção de uma que o professor trouxe do exterior, de nome esquisito, chamada Basirisky Frog, da Deeps. Seu trabalho é espetacular quando tracionada lentamente. É claro que ele teve que insistir muito até conseguir capturar o seu troféu. Não adianta, com isca de superfície tem que ser persistente, senão, nada feito. Quem quiser conhecer a isca do professor,é só dar uma conferida na segunda foto de cima para baixo. Os japas gostam muito dela...
E foi assim mais um passeio pescativo, com muitos peixes e momentos inesquecíveis. Mas aí vão algumas observações em relação ao Passo Alegre: o lugar tá com muito peixe e a média deles fica entre 23 a 25 centímetros. Os exemplares maiores, pelo menos na nossa pescaria,foram ferrados lá no fundo do açude, entre os eucaliptos. Valeu o dia.
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Um comentário:
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