sábado, 29 de agosto de 2009

Foi só um apagão passageiro...










Fizemos mais uma pescaria na Fazenda Passo Alegre, situada próximo à Canela. Foi no último dia 23 de agosto, um domingo ensolarado, com temperatura média de 25°, e pressão atmosférica em torno de 917 hPa.

Para quem mora na Região Metropolitana, este local é o que apresenta a melhor relação custo/benefício, pois é relativamente perto, possui belezas naturais e, o que é mais importante, tem muitos peixes.

Naquele dia tivemos a sorte de capturar em torno de 30 peixes, todos eles com plugs de meia-água. Até parece que foi fácil, mas não foi...

As primeiras horas da nossa pescaria foram realmente preocupantes e, num primeiro momento, parecia que teríamos uma jornada daquelas complicadas, com muito pincho para pouco peixe.

Foram quase três horas de argola (dedão) total, sem uma batidinha sequer. Quando isto acontece, não tem jeito, e o negócio é relaxar e ser persistente.

Olhava para a minha caixa de plugs e tentava adivinhar qual seria a isca mais eficiente do dia. E a gente sabe que sempre vai ter uma que irá encantar o bocudo, isso é certo. Agora se nada der certo, bem, passemos então para as softs.

Lá do outro lado do açude, o meu parceiro de pesca também enfrentava as mesmas dificuldades.

- Nada professor Leonel ?
- Nada...
- Já tentou aquela isquinha ?
- Qual ?
- Aquela do 0º graus, lembra ?
- Sim, vou tentar com ela.
Minutos depois...
- Peguei, peguei... mas é minúsculo
- Quer uma fotinho, pode ser o único do dia - perguntei meio na gozação.
- Não, vai sair mais...

E realmente saiu. Depois daquele primeiro peixe, mais 29 bocudos sairiam de dentro d'água, sendo que 21 foram capturados pelo professor e (9) nove por este que escreve. E olha que eu tentei até o último minuto capturar aquele que seria o meu 10º black. Mas não deu, paciência.
E de novo a river 2 sea surpreendeu na nossa pescaria. Os diabinhos verdes que eu capturei foram só com esta isca, ocorrendo quase o mesmo com professor Leonel: 80% de efetividade com este artefato.
A única nota negativa da nossa pescaria foram as escamas de blacks que encontramos em alguns pontos do pesqueiro (ilustrada na última foto postada nesta matéria). Isso sim é preocupante...

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Pesca produtiva em dia atípico de Inverno









Tem vezes que a sorte bate à nossa porta e, nestas ocasiões, precisamos estar preparados para aproveitá-la o máximo possível. No último domingo, dia 16 de agosto, num pesqueiro em Glorinha - localizado na Região Metropilitana de Porto Alegre - vivemos tal situação, com muitos peixes fisgados e, o mais incrível, em variedade de espécimes.

Foram quase duas dezenas de "tambicus" - aqui vale uma ressalva, pois ainda estamos em dúvida em relação ao nome deste peixe - além de muitas traíras capturadas, sendo algumas delas de muito boa envergadura.

O interessante é que foi um dia bem atípico do ponto de vista climático: quase 30 graus, em pleno inverno gaúcho, e pressão atmosférica em queda livre, prenúncio de frente fria chegando no Estado.

Ao chegarmos no local da pesca, a grande incógnita era em relação ao comportamento do peixe naquele dia. "Será que vai dar peixe..." nos perguntávamos eu e o professor Leonel. Aliás , todo pescador, antes de começar "os trabalhos", carrega consigo esta indagação.

"Vamos começar aqui neste ponto do açude seu Eurivan" - disse o meu parceiro de pesca olhando para um ponto específico do grande lago com o qual nos deparávamos naquele momento.


Lançada a primeira isca artificial na água, tivemos uma grata surpresa: tambicus vorazes atacavam sem dó nem piedade os nossos artefatos. Para nossa alegria, em apenas 10 minutos, já contabilizávamos quase uma dezena de exemplares.

E assim foi durante boa parte do período da manhã daquele dia, com muitos tambicus nos nossos "anzóis".


Na segunda parte da nossa pescaria, nos dedicamos às pré-históricas, que se mostravam bem ativas. Não foi a mesma festa que tivemos com os tambicus, mas não dá para reclamar, afinal, as dentuças estavam atacando as nossas zaras e protagonizando belíssimas explosões na superfície. É simplesmente indescritível descrever o estouro de uma traíra no momento que ataca uma isca de superfície.


E os deuses reservaram para o professor Leonel o privilégio de fisgar a mais bonita bocuda do dia, com quase 2Kg de pura felicidade...



E assim vivemos mais um dia de pescaria em nossas vidas.



NOTA

Na pesca dos tambicus, as iscas mais efetivas foram as de trabalho de meia-água. Utilizamos as da marca CMC, e os resultados foram ótimos. Já para as traíras, utilizamos apenas iscas de superfície: zaras, girinos, froglines... Foi show...