sexta-feira, 27 de junho de 2008

Baixe no seu micro algumas pinturas do “Rei do Mangue”

Quem já pescou robalo aqui pelo Estado, usando iscas artificiais, costuma dizer que a “briga” com este peixe é simplesmente fascinante. E as comparações são inevitáveis. Para alguns, o rei do mangue é o último estágio da pesca, ou seja: começa-se com a traíra, depois vem o black bass e, só mais tarde, o robalo.
E isso não sou eu quem diz, afinal, desde que comecei na pesca esportiva – há um ano e pouco – ouço esse papo.

Agora se é verdade ou não, bem, um dia descobrirei, porque até hoje, nunca tive a oportunidade de me deparar com o rei do mangue. E um dos motivos é a necessidade de se ter um barco – caso se queira ter uma pesca mais produtiva navegando pelo nosso Mampituba.

Agora confesso: estou louco para experimentar a sensação de fisgar um robalinho...

Mas enquanto isso não acontece, fico só curtindo esse peixe das mais variadas formas. Confiram algumas ilustrações dele que deixo aqui postado. É só baixar no micro...












sábado, 14 de junho de 2008

Bass gigante é encontrado morto nos EUA


A pesca esportiva perdeu recentemente um troféu de respeito, daqueles capazes de quebrar recorde. Dottie, como foi batizado pelos pescadores americanos, foi encontrado morto no lago Dixon, em Escondido, na Califórnia. Conforme a edição 130 da Revista Pesca Esportiva - página 16 - o blackão estava pesando, no momento em que foi encontrado sem vida, 8,6 kilos (19 Libras). Em vida, porém, conforme atesta um dos pescadores que o fisgou, ele chegou a pesar 11,44 kilos (22 libras e 4 onças). Se isso é verdade, derrubaria o recorde de George Washington Perry, que em 1932 fisgou um largemouth de 10,08 kilos.


Se você quiser conhecer toda esta história, clica na imagem acima e confere a reportagem na íntegra.

domingo, 8 de junho de 2008

Pescaria memorável na Fazenda Passo Alegre












Tem vezes que tudo parece conspirar contra nós pescadores esportivos. A começar pelos meteorologistas e as suas previsões nada otimistas em relação ao clima. “Tudo indica que teremos uma semana com fortes pancadas de chuva e tempo instável...” dizem os profetas do tempo nas rádios, TV’s e demais veículos de comunicação.

Mas além dos meteorologistas, encontramos também os pessimistas de plantão, ou seja, aquelas pessoas que não devemos jamais pedir um conselho em relação ao clima, senão corremos o risco de ouvir a velha cantilena: “Olha, se eu fosse você ficava em casa porque amanhã o tempo não vai estar pra peixe...”. Todos nós já conhecemos esta história.

Mas na última sexta-feira (07/06), eu e o meu parceiro de pesca, o professor Leonel, decidimos dar um basta em tudo isso. Ao invés ouvirmos previsões apocalípticas em relação ao clima, optamos por escutar aquela voz primitiva existente dentro de cada um de nós: o instinto. E foi graças a este que tivemos um grande dia de pesca - daqueles que ficarão marcados para sempre em nossas memórias.

Só que o começo não foi bem assim. Como eu já disse, se fôssemos ouvir os outros, nem saíamos de casa.

Vejam só o relato abaixo:


A LIGAÇÃO TELEFÔNICA
Eram 5h horas da manhã, quando toca o telefone da minha casa: - Seu Eurivan, acho que não vai dar pra gente pescar hoje, olha a chuva que está caindo... A meteorologia também indica que o tempo não vai mudar... – dizia o professor Leonel do outro lado da linha.

Confesso a vocês que fiquei extremamente desapontado com a informação, mas após dar uma conferida na janela, cheguei à conclusão de que o professor estava coberto de razão.
- É, professor, fica para a próxima, não faltarão oportunidades - Desligo o telefone desanimado e volto a dormir.

Às 8h acordo novamente e desta vez não consigo mais fechar os olhos. O silêncio era total em casa e na rua.

Epa! - constato - não ouço barulho de chuva. Dou uma conferida na janela e confirmo. E agora, o que fazer ? Se ligar para o professor, ele estará dormindo... será que vale a pena incomodá-lo?!

Não resisto.

- E aí professor, estava dormindo ? - pergunto um tanto ansioso.
- Eu já estava acordando, seu Eurivan.
- O senhor observou que parou a chuva...
- É, de fato.
- O que o senhor acha de a gente dar uma arriscada lá na Serra ?
- Mmm.... Topo !
- Tá certo, então daqui a pouco passo na sua casa.
- Ok, seu Eurivan, mas dá uma ligada para o seu Antônio, da Fazenda Passo Alegre, para ver como está o clima por lá.
- Já estou ligando.

Se antes eu estava ansioso, fiquei mais ainda quando liguei para o pessoal do Passo Alegre. O que será que eles iriam dizer ? - pensei.

- Alô, é do Passo Alegre ?
- Sim.
- Por favor, como está o tempo por aí, estamos pensando em arriscar uma pescaria?
- Olha, o tempo está nublado, de vez em quando cai uma garoa fina, mas daqui a pouco acho que estabiliza.
- Será que vale a pena pescar hoje aí - Que pergunta infame esta que eu fiz.
- Olha senhor, pra peixe acho que hoje está um pouco difícil. A água está muito gelada e o bass fica muito inativo.
- Ok, muito obrigado, mas nós vamos arriscar. Até mais.

Ligo novamente para o professor Leonel...

- Olha professor, o tempo lá está nublado, como aqui, mas eles acham que daqui a pouco o tempo vai estabilizar...
- Então vamos...

FINALMENTE NO PASSO ALEGRE E O ENCONTRO COM OS PEIXES
Depois de uma viagem tranqüila até a Serra, ao chegarmos na Fazenda Passo Alegre, encontramos um ambiente simplesmente bucólico, silencioso, sem vento, nem chuva. E sem pescador algum também por lá.

Após falarmos com o pessoal da propriedade, descarregamos nossa tralha e começamos a preparar o material.

- Seu Eurivan, sugiro que tentemos hoje os plugs. A água está limpa, não há vento - o que dificilmente acontece aqui no Passo Alegre - e não há pressão da pesca.

Ao ouvir a recomendação do professor Leonel, fiquei um tanto desconfiado
- Plug hoje, em pleno junho... - penso cá com os meus botões.

Olho então para a minha caixa de plugs e escolho uma isca qualquer.

- Seu Eurivan, vai nas de meia-água, com barbela. Tenta aquela verdinha ali da CMC, do seu Cláudio.

- Ok, professor.

- O senhor só terá que cuidar com a sujeira na água, senão fica difícil.

Bem pessoal, para concluir esta narrativa, digo a vocês que foi a melhor pescaria que eu já fiz no Passo Alegre. E, por incrível que pareça, os plugs foram a grande vedete do dia. Usamos vários tipos e modelos e com uma grande efetividade. Os da CMC, do seu Cláudio, são realmente eficientes – e confesso a vocês que eu nunca os havia usado.

O saldo da pescaria
Das 7h de pesca no Passo Alegre, conseguimos fisgar 35 black bass - e destes, 80% foram capturados no plug.

E isso jamais aconteceu comigo, pois nunca tive muita fé nestas iscas – mas também eu quase não as usava.

Mas graças ao professor Leonel, um grande estudioso e especialista em plugs, estamos revendo certos conceitos na pesca. As softs são realmente eficazes, mas não é somente elas que existem.

E como é fantástico pegar um peixe no plug. Especificamente naquele dia, conseguíamos enxergar nossos troféus correndo atrás das iscas. As cores mais claras e cítricas, como amarelo, laranja, verde limão, laranja, entre outras, foram as preferidas dos bocudos.

E que dia nós tivemos. Encerramos a pescaria às 6h21min, quando já não conseguíamos ver mais nada a nossa frente.

Ao nos despedirmos dos proprietários da Fazenda, os mesmos ficaram surpresos com o nosso rendimento na pescaria. E nós também.