terça-feira, 7 de abril de 2009

Um bass mais manhoso na 1ª etapa desembarcada da ARPIA














A 1ª etapa desembarcada da ARPIA, realizada no último domingo (05/04) no Lago da associação, na Serra, reservou algumas surpresas para quem lá esteve participando da competição. A mais significativa foi o comportamento da nossa estrela principal, o bass, bem mais manhoso e, ao que parece, já mostrando os efeitos da mudança de estação.

Pelo menos isso ficou evidente no segundo "round" da prova, quando aconteceu a mudança do local de pesca. Os adeptos aos artefatos hard, bem, esses sofreram para acertar a mão nesta etapa da competição. Os buzz baits, que tanto sucesso costumam fazer em toda aquela sujeira, praticamente não surtiram efeito. Estratégias "finesse"? Sim, quem as dominasse um pouco, certamente aplacaria a enfadonha "argola", pesadelo para muitos...

Por isso, minhocas na montagem whaky, no sink e texas, pelo que se pôde perceber, deram resultado nesta fase da prova. Até algumas criaturas chamaram a atenção dos nossos bocudos.

Mas o engraçado é que o império das softs predominou somente na última etapa da prova, porque na primeira, os blacks pareciam bem mais ativos, atacando spinners,plugs, spinner baits e também um pouco as softs. Qual foi a isca mais eficiente? Eis a questão... O palpite que eu vou dar foi de quem pescou no lado campeão da prova: os spiner baits, de preferência aqueles puxando para a cor verde. Não que esta isca tenha sido produtiva durante toda a competição, mas ela garantiu a captura de um maior número de peixes na primeiro período do certame.

Que o diga Nestor Visioli, 1º colocado da competição. Ele estava uns 15 metros de onde eu me encontrava. Parecia tranquilo enquanto pescava, como se soubesse que aquele seria o seu dia. A cada arremesso com o seu spinner bait, um troféu esverdeado aparecia na ponta da sua linha. E não eram peixes pequenos não, tinham uma boa média em termos de centimetragem. E eu ali, observando tudo enquanto suava pra ferrar um bocudo. E depois de muita transpiração, consegui fechar os cinco da quota. Pensei então naquele instante: "Bem, lá no outro lado do açude vou pegar muitos bocudos, só na buzz bait...", sonha Eurivan... É mas esta expectativa, por certo, muitos também a acalentaram no seu íntimo.

Versatilidade faz a diferença
É, não tem jeito. Nunca seremos pescadores completos enquanto não dominarmos todas as técnicas de se fisgar o bass. E em competições essa versatilidade pode nos deixar bem próximos de uma boa colocação.Dow shot, texas e todas as suas variações, whaky... tudo isso deve fazer parte do nosso repertório de táticas para ferrar o bocudo.

Agora é só esperar a próxima prova, que tudo indica, será no Pesqueiro do Caco, em Gravataí. No ano passado, em virtude do tempo, a peleia por lá foi inglória: só quatro peixes capturados.Mas este resultado, por certo, foi uma exceção à regra, pois sabe-se que naquele lago tem muita dentuça. Aguardemos.

Veja a classificação do 1º ao 10º lugar
1º Nestor Vizioli - 172mm - 6 peixes
2º Julio Zemor - 160mm - 6 peixes
3º Andre Von Esenvein - 158mm - 6 peixes
4º Maurício Bueno Valério - 157mm - 8 peixes
5º Sergio R G Dornelles - 154,50mm - 6 peixes
6º Germano Plesnik - 152mm - 6 peixes
7º Diego Zimmermann - 134mm - 5 peixes
8º Tiago Demarchi - 132,50mm - 5 peixes
9º Eurivam de Melo Barbosa - 127,50mm - 6 peixes
10ºRoger Denicol 122,50mm - 4 peixes

Maior Peixe
Nestor Vizioli - peixe de 44,5cm

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